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Em 15 de Janeiro de 2020 às 14:18
Deputado Diogo Moraes nega que existam macas retidas nos hospitais do estado

Segundo o deputado, os denuciantes vão “tomar água nos ouvidos”

Na última semana, o Secretário Municipal de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe, Dr. Nanau Marques, e o vice prefeito Dida de Nan,  protocolaram no Ministério Público, uma denúncia contra o governo do estado sobre a retenção de macas nos hospitais estaduais.

Em entrevista ao comunicador Alberes Xavier na última sexta feira dia 10, o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) afirmou que “não existem macas retidas em hospitais do estado”.  

Culpados – Diogo disse que ao chegar nas unidades de saúde “o médico é responsável pelo paciente, só podendo liberar a maca quando houver a internação”, e que devido a crise econômica as pessoas deixaram de pagar  seguros de saúde aumentado assim a demanda por  leitos nos hospitais.

Água nos ouvidos – Segundo o deputado, os denunciantes vão “tomar água nos ouvidos”  sobre o protocolo no MP “porque têm uma lei específica para isso” disse sem explicar qual é a Lei.

Um tom acima – O deputado afirmou ainda na entrevista que não está preocupado,   que só vai esperar o MP perguntar “onde está o dinheiro da previdência, o dinheiro da educação, da prefeitura de Santa Cruz , somente” completou o parlamentar.

Intriga da “situação” – Exasperado, Diogo afirmou que a denúncia feita ao MP contra o governo do estado pelo Secretário de Saúde Municipal e pelo  vice prefeito, relativas a questão das macas,  é uma questão política.

Questão política – O deputado acusou o grupo de situação de criar fatos para ocultar a falta de ações na cidade principalmente na área da saúde. Segundo ele, “fecharam dois hospitais, o Materno Infantil e o Raimundo Aragão, só tá com a UPA lá” disse Diogo.

Sem preocupação – “A cidade deveria ter 33 PSF’s” falou o deputado “parece que só têm 8 funcionando” disse “e eu não tô preocupado não, na hora H vamos dar nomes aos bois, e a gente vai ver quem é quem” completou.

Desconhecedor da realidade

O problema das macas retidas é antigo em Pernambuco.  Em 2017, O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil público para investigar a retenção e o desvio de macas em unidades de saúde do estado. Por causa da superlotação nas emergências, desde aquela época, as macas que chegam com pacientes socorridos pelo Corpo de Bombeiros ou pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em vez de serem devolvidas aos órgãos, acabam ficando nos hospitais. (Do Blog Pão de Açúcar Net)

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