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Em 03 de Abril de 2020 às 20:33
"O prefeito do Recife joga na conta dos professores os cortes que deveriam ser feitos na máquina pública", crítica Mendonça Filho

Após os professores que trabalham em regime de acumulação no Recife serem pegos de surpresa com o anúncio do corte de 50% dos salários, o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho rebateu a atitude da Prefeitura do Recife. "O certo era o prefeito cortar os cargos comissionados, rever os contratos de publicidade, eliminar gastos com veículos alugados e  mordomias, e não jogar na conta da educação e dos professores o ajuste".

Segundo o ofício encaminhado pela Secretaria de Educação nessa quinta-feira, "serão, temporariamente, cessados, a contar de 01/04, as acumulações,  anteriormente concedidas aos profissionais efetivos", além disso, a decisão afeta também os profissionais administrativos da Educação. "Também serão suspensos os pagamentos de horas extras dos servidores administrativos", assina o secretário municipal de Educação.

Para Mendonça,  o corte que atinge os professores é reflexo da falta de prioridade dada pela gestão do PSB a Educação. "Os professores é que vão sofrer pelo desajuste da Prefeitura, isso é absurdo. A educação é vital, inclusive nesse momento, ele deveria mobilizar o segmento para ajudar a população e não penalizar a categoria. A educação do Recife não é a prioridade dessa gestão. Não teve o desenvolvimento devido. Milhares de mães cobram o funcionamento de creches". Completou.

A medida, que chocou a cidade assim como a tentativa de antecipar o IPTU 2021 foi motivo de denúncia por parte do Sindicato da categoria que alega que esse corte representa 50% do salário dos professores.

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